Boy Scout Paulista

De Carajas Scouts
Ir para navegação Ir para pesquisar


Em 1932, a Associação de Escoteiros de São Paulo passa a chamar-se "Boy Scouts Paulista". Os Pioneiros do Grupo atuam, então, na frente de batalha e hospitais de sangue, colaborando com a Cruz Vermelha. A bravura, heroísmo e eficiência receberam os mais altos elogios das sociedades internacionais e do próprio fundador, Baden-Powell.

Em 1940, o Estado Novo cria a Juventude Brasileira, de inspiração fascista, incorporando todas as organizações juvenis, por decreto, inclusive o Escotismo. A Boy Scouts Paulista, desentende-se com a Federação Paulista de Escotismo, negando-se a participar de atividades de cunho político. A pedido da Federação, o DOPS, uma entidade do governo, fecha a Boy Scouts Paulista, recolhendo todos seus equipamentos, móveis etc. O Chefe geral é detido, interrogado e liberado por influências de altas personalidades. Liberdade condicional. Foram dispensados todos os rapazes, mas alguns jovens e chefes continuaram a reunir-se clandestinamente, usando seus uniformes apenas no campo. Oficialmente reaberta, em 1942, a Boy Scouts Paulista passa a colaborar novamente com a já UEB, tanto no nível regional quanto no nacional. Voltando a ter influência internacional. A partir de então, começa a organizar e dirigir cursos para chefes em âmbito regional e nacional.

No dia primeiro de abril de 1947 falece Rodolfo Malampré. Em 1949, cabe à São Paulo a organização do primeiro curso de Insígnia da Madeira . Neste curso participaram os principais dirigentes da UEB, de algumas de suas regiões e de países vizinhos, servindo como ponto de partida para a adoção e introdução do "Esquema Internacional de Adestramento de Chefes" de Gilwell Park .

O Acampamento Internacional de Patrulhas, comemorativo do 4º Centenário da Fundação de São Paulo, em 1953, foi idealizado, planejado e dirigido por escotistas da São Paulo, sendo elogiado até por órgãos internacionais. Em 1957 é aprovado por unanimidade o projeto de um de nossos escotistas chamado de "Adestramento", na III Conferência Escoteira Interamericana, em Cuba. Este projeto serviu para consolidar o Esquema Internacional de Adestramento de Chefes de Gilwell, na América Latina. No período de 1950 à 1961, escotistas da São Paulo, comissários nacionais, exercem forte influência na adoção do P.O.R. (Policy, Organization and Rules), substituindo a colcha de retalhos que era o regulamento existente. Outra conseqüência desta mudança foi a desagregação da Associação de Escoteiros de São Paulo, os Grupos remanescentes se integram aos respectivos Distritos, e o Grupo Guarany, o mais antigo, fica com o nome e a incumbência de zelar por suas tradições passando a se chamar "1º Grupo Escoteiro São Paulo".