Mudanças entre as edições de "Aldo Chioratto"

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Aquela criança morria, sacrificada no altar medonho da guerra; aquela criança que, acima de tudo fora leal à sua terra, não respirava mais, mas começava a viver para a eternidade na lembrança dos seus companheiros, do seu chefe, de seus pais, na lembrança do escotismo de São Paulo.  
 
Aquela criança morria, sacrificada no altar medonho da guerra; aquela criança que, acima de tudo fora leal à sua terra, não respirava mais, mas começava a viver para a eternidade na lembrança dos seus companheiros, do seu chefe, de seus pais, na lembrança do escotismo de São Paulo.  
  
Aldo Chioratto era escoteiro na cidade de Campinas durante o período da [[revolução constitucionalista de 32]].
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Aldo Chioratto era escoteiro na cidade de Campinas durante o período da [[Revolução Constitucionalista de 32|revolução constitucionalista de 32]].

Edição das 15h17min de 10 de junho de 2006


Nasceu em Campinas, no dia 05 de outubro de 1922 e foi registrado como Quioratto, nome de seus pais. Pertencia ao Grupo Escoteiro Ubirajara, da Associação dos Escoteiros de Campinas; era aluno do Grupo Escolar Orozimbo Maia.

Durante o conflito havia duas entidades que atuavam na gestão do escotismo a Cruzada Escoteira e a Boy Scout Paulista é muito provável que ele tenha pertencido Cruzada, uma vez que ele estava vinculado a um grupo escoteiro de um Grupo Escolar, o que foi muito comum no período.

Quanto a segunda entidade não há possibilidade pois ela atuou apenas na Capital com Escoteiros e no Vale do Paraíba com os Pioneiros que por sinal fizeram um maravilhoso trabalho relatado em um folheto escrito na época por João Mós.

Como escoteiro da Comissão Regional de Campinas e agregado à Cruzada Escoteira Pró-Constituição, foi incorporado nas tropas paulistas, como mensageiro requisitado pelo Coronel Mário Rangel.

Gozava de grande estima dos Oficiais do Quartel General pela sua vivacidade e simpatia. Seu trabalho era transporte e correspondência da estação ferroviária até o Quartel, em Campinas. A revolução estava no seu auge; centenas de vidas já se haviam perdido e São Paulo resistia graças aos seus valorosos soldados e voluntários.

Campinas, por ser entroncamento ferroviário, era muito assediada pela aviação "Legalista" que, com seus "Vermelhinhos" castigava constantemente a cidade e seus postos de resistência.

Em um desses ataques, logo pela manhã do dia 18 de setembro de 1932, uma série de estilhaços - 13 ao todo - atinge o bravo escoteiro que, ferido mortalmente, não abandona seu bornal de mensageiro.

Ele estava entregando correspondência e o local, segundo levantamento feito por Chico Marcondes, foi o corredor de uma residência no centro próximo à estação da estrada de ferro Cia Mogiana e Paulista.

Aldo Chioratto não resiste a tão forte agressão ao seu frágil, mas valente corpo e vem a falecer em virtude dos ferimentos. Foram 13 estilhaços... 13 são as listas da bandeira de São Paulo.

Aquela criança morria, sacrificada no altar medonho da guerra; aquela criança que, acima de tudo fora leal à sua terra, não respirava mais, mas começava a viver para a eternidade na lembrança dos seus companheiros, do seu chefe, de seus pais, na lembrança do escotismo de São Paulo.

Aldo Chioratto era escoteiro na cidade de Campinas durante o período da revolução constitucionalista de 32.